Segundo o psiquiatra chileno Cláudio
Naranjo a educação atual produz zombies. Ele diz que investir numa didática afetiva
é a saída para estimular o auto conhecimento dos alunos e formar seres autónomos
e saudáveis.
Este psiquiatra formou-se
em medicina na Universidade do Chile, especializou-se em psiquiatria em Harvard
e tornou-se pesquisador e professor da Universidade de Berkeley. Desenvolveu
teorias importantes sobre tipos de personalidades e comportamentos sociais. Ele
é um dos nomes propostos para o Nobel da paz.
Há mais de três décadas que ele
sugere que os educadores devam ser mais amorosos, afetivos e acolhedores.
Segundo ele o programa das escolas roubam a infância e a juventude das pessoas
que transmitem o saber de maneira catedrática e inadequada. Os alunos não são
preparados para desenvolver as suas potencialidades intelectuais, amorosas,
naturais e espontâneas. “ Quando há amor na forma de ensinar, o aluno aprende
mais facilmente qualquer conteúdo”.
As constituições dos países, em
geral, asseguram a liberdade de expressão aos adultos mas não falam das
crianças. São elas que mais necessitam dessa liberdade para se desenvolver como
pessoas sãs, capazes de saber o que sentem e se expressar. Quando os pais se
derem conta disso eles serão uma grande ajuda porque têm muito poder de
mudança.
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