terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Desenvolvimento da oralidade/Escrita criativa

A criança no Jardim de Infância deve ter oportunidade de expressar ideias e emoções para se organizar e para criar pré-competências para a escrita.
A língua oferece-nos um manancial de palavras de que a criança deve apetrechar— se progressivamente para se expressar com clareza e autonomia.
Nós, Educadores, temos uma grande responsabilidade na forma como as crianças se expressam.
Devemos criar momentos de reflexão, de discussão de ideias. Temos também de falar pausadamente e com respeito  por tudo aquilo que a criança exprime no dia-a-dia. Somos ouvintes e recetores de tudo o que as crianças vivem, sentem e aprendem.
As historias estão aí para serem “lidas”, reinventadas e sequenciadas para criar um discurso coerente e criativo.
Fica aqui uma história da Maria Carolina criada a partir de um jogo de cartões (imagens soltas).




Eu registei apenas e, dei-lhe a coragem para ela a transformar com a imaginação que nunca lhe falta.

“Era uma vez um castelo com duas torres. Morava lá a Carolina, o Ricardo, a Rosa Salete e a Salomé. Uma vez foram todos passear. Encontraram um coelho. Depois de fazerem a caminhada foram construir a árvore de Natal.
A seguir foram comer um gelado ao café da Letinha. Estiveram lá até á meia-noite. Deitaram-se muito tarde. Apareceu lá a menina Rita e o André. Foram á estação de Nelas apanhar o comboio.
Foram para o porto. Ouviram o sino na igreja a tocar já na cidade do Porto.
Foram descansar no hotel Jotel. Ao fim de descansar foram andar de barco no rio douro.
Gostaram muito do passeio. Foram almoçar ao restaurante. Foram a pé. Encontraram um cogumelo na erva molhada. Foram para casa de carro.
Em casa, foram fazer o jantar. À sobremesa havia cerejas, maças, morangos e bolo de requeijão.
Foram deitar comida ao cão, foram ao lago dos patos e viram lá um patinho. Foram ver a novela e, no intervalo viram um elefante. Acho que eram comprimidos para a memória." 

A maleta que traz os livros da biblioteca escolar é uma ponte para os pais lerem histórias mas, também, para os meninos lerem, depois as suas histórias à sua maneira. De preferência, que as reinventem com a sequencialidade que se impõem ate aos nossos pequeninos.







Beijinhos e até breve

  

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